No relógio de parede passam dez minutos das
seis horas; minuto a minuto, novos objetos ganham forma. Na luz fraca da manhã,
um jovem está sentado com a cabeça apoiada sobre a secretária. Nos últimos
meses tem sonhado muito com o tempo e esses sonhos têm dominado todo o seu
trabalho. Chama-se Albert Eisntein: quando sonha, imagina outros mundos onde o
tempo ora é circular, ora anda para trás, ora é lento, ora toma a forma de um
rouxinol...
Tendo por fonte de inspiração a teoria da
relatividade, o autor cria uma obra onírica de espantosa simplicidade, na qual
a literatura se entrelaça com a ciência e a exatidão poética se casa com o
rigor teórico.
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