LIBERDADE
É O TEU NOME
Eu não
poderia conceber-te
se fosse
um homem só
no meu
deserto
se não
desse um passo para um outro
se não o
ouvisse no meu silêncio
respirar
se
eu não quisesse ser o outro (…)
o outro
com todos os outros (…)
e eras
tu a liberdade que respirava em todos nós
eras tu
era por ti sob a asfixia
que eu e
todos te reconhecíamos
nos
reconhecíamos (…)
eras tu
em nós através das fronteiras e dos muros
que
respiravas em nós
era por
ti por todos nós que nós lutávamos.
António
Ramos Rosa, in Na Liberdade –
Antologia Poética 30 anos – 25 de abril, 2004
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