VERDE E AZUL
É
preciso saber ir embora
e
contudo ser como as árvores:
como
se a raiz ficasse na terra
como
se a paisagem passasse por nós e não nos movêssemos.
É
preciso conter a respiração
até
que o vento afrouxe
e o
ar estranho comece a girar à nossa volta
até
que o jogo de luz e de sombras
de
verde e de azul
revele
os velhos padrões
e nos
sintamos em casa, onde quer que seja,
e
possamos descansar (…)
Hilde Domin (Tradução de Ilse
Losa)
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