VIAJANTE
Nem rei nem lei, nem paz nem
guerra
Só esta incerteza com que
enfrenta o caminho.
Ninguém sabe que alma
encerra
Este viajante, que caminha
sozinho
Pela estrada, no nevoeiro.
Anda sem rumo de terra em
terra
E canta à noite, num tom
baixinho.
Nem ele sabe que sonhos tem,
Nem o que é mal, nem o que é
bem,
Nem o que alcançará
primeiro.
E pede às estrelas que o
ajudem
A ser inteiro.
Ana
Cristina Pereira,
3º prémio, 2010, Concurso “Faça lá um Poema”
(PNL)
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