segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

DESTAQUES

Morris Gleitzman nasceu em Inglaterra, em 1953, e a sua família emigrou para a Austrália em 1969. Recebeu inúmeros prémios como autor de séries televisivas, guiões de cinema e livros infanto-juvenis.
Os livros de Morris Gleitzman estão publicados em cerca de vinte países.





Estamos em 1945 e Felix, um rapaz judeu de 13 anos, vive há dois anos escondido na quinta do seu amigo Gabriek. Até ao dia em que esta é incendiada. Fogem então para a floresta e juntam-se aos resistentes, um grupo armado que luta contra os nazis.
É ali que Felix conhece Yuli, uma jovem determinada e corajosa, com quem faz amizade, e torna-se assistente do doutor Zajak, um cirurgião experiente.
De repente, por todo o lado surgem sinais de que a guerra terminou. Volta a ser tempo de partir. Os acontecimentos precipitam-se e os reencontros sucedem-se. Felix vai ter de optar entre vingar os mortos que amou ou ajudar os vivos que vai conhecendo.
Neste livro emocionante, o medo, a esperança e a solidariedade convivem em igual medida. Ninguém está preparado para o final comovente e inesperado, e ninguém esquecerá a história incrível de Felix.



João Pinto Coelho nasceu em Londres em 1967. Licenciou-se em Arquitetura em 1992 e viveu a maior parte da sua vida em Lisboa. Passou diversas temporadas nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar num teatro profissional perto de Nova Iorque e dos cenários que evoca neste romance. Em 2009 e 2011 integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram lugar em Auschwitz (Oswiécim), na Polónia, trabalhando de perto com diversos investigadores sobre o Holocausto. No mesmo período, concebeu e implementou o projeto Auschwitz in 1st Per-son/A Letter to Meir Berkovich, que juntou jovens portugueses e polacos e que o levou uma vez mais à Polónia, às ruas de Oswiécim e aos campos de concentração e extermínio.



Os Loucos da Rua Mazur foi o vencedor do prémio LeYa 2017.

Quando as cinzas assentaram, ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.
Paris, 2001. Yankel - um livreiro cego - recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram. Eryk - hoje um escritor famoso - está doente e não quer morrer sem escrever o livro que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que sempre viu muito para além da sua cegueira.
Ao longo de meses, a luz ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado, virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha; uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.



Eva Weaver é escritora e arte-terapeuta. Dedica-se também às artes performativas e é apaixonada por História.
Tal como muitos alemães, é assombrada pelo impacto da Segunda Guerra Mundial, o que a inspirou a escrever O Rapaz do Gueto de Varsóvia, publicado em mais de 13 países.
Vive atualmente em Brighton.




Um relato de guerra pelos olhos de uma criança e do seu carrasco. Uma história emocionante sobre coragem e o poder do perdão.
Baseado em factos reais
«Eu tinha 12 anos quando o casaco foi feito. Nathan, o nosso alfaiate e querido amigo, começou a costurá-lo para o meu avô na primeira semana de março de 1938. Esse foi o último ano de liberdade para Varsóvia e para todos nós.»
Quando a Polónia é ocupada pelos nazis, os judeus são escorraçados para um gueto imundo e insalubre, aguardando um destino terrível. Entre eles está o jovem Mika, que, depois da morte do avô, herda o seu casaco, descobrindo nos bolsos secretos um grande tesouro: um fantoche. Apesar de ser apenas um simples fantoche de um príncipe, transforma-se para Mika num símbolo de esperança. Inspirado pelo projeto que o avô começara, o rapaz cria uma trupe de fantoches para animar as crianças do gueto.



Elisabeth Gifford estudou francês e religiões do mundo na Universidade de Leeds. Trabalhou como especialista em dislexia e, depois de obter um diploma em Escrita Criativa pela Oxford OUDCE e um Mestrado em Escrita Criativa na Royal Holloway College, deu início a uma prolífica carreira de escritora, dedicando-se sobretudo aos romances inspirados em momentos historicamente relevantes.



Profundamente apaixonados e prestes a casar, os estudantes Misha e Sophia fogem da Polónia, procurando escapar à ocupação nazi da capital, Varsóvia. Obrigados a regressar ao gueto, resta-lhes ajudar o mentor de Misha, o Dr. Korczak, a cuidar das 200 crianças que vivem no seu orfanato, conseguindo, assim, sobreviver.
Do outro lado do muro, a violência aperta as suas garras em torno deste pequeno oásis de esperança e bondade, criado pelo bom doutor de Varsóvia, e Misha e Sophia são obrigados a separar-se e a enfrentar os seus piores medos sozinhos.
Mas, apesar de todos os esforços em preservar alguma humanidade em pleno caos, numa manhã de agosto de 1942, o chamado Pequeno Gueto é cercado pelas tropas das SS, com instruções para encaminhar os seus ocupantes para Treblinka, o campo para onde quem vai nunca volta. O Dr. Korczak não desiste da sua missão e recusa abandonar as crianças e funcionários do orfanato, partindo com eles para o destino final.

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