Morris Gleitzman nasceu em Inglaterra,
em 1953, e a sua família emigrou para a Austrália em 1969. Recebeu inúmeros
prémios como autor de séries televisivas, guiões de cinema e livros
infanto-juvenis.
Os
livros de Morris Gleitzman estão publicados em cerca de vinte países.
É ali que Felix conhece Yuli, uma jovem
determinada e corajosa, com quem faz amizade, e torna-se assistente do doutor
Zajak, um cirurgião experiente.
De repente, por todo o lado surgem sinais de
que a guerra terminou. Volta a ser tempo de partir. Os acontecimentos
precipitam-se e os reencontros sucedem-se. Felix vai ter de optar entre vingar
os mortos que amou ou ajudar os vivos que vai conhecendo.
Neste livro emocionante, o medo, a esperança
e a solidariedade convivem em igual medida. Ninguém está preparado para o final
comovente e inesperado, e ninguém esquecerá a história incrível de Felix.
João Pinto Coelho nasceu em Londres em
1967. Licenciou-se em Arquitetura em 1992 e viveu a maior parte da sua vida em
Lisboa. Passou diversas temporadas nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar
num teatro profissional perto de Nova Iorque e dos cenários que evoca neste
romance. Em 2009 e 2011 integrou duas ações do Conselho da Europa que tiveram
lugar em Auschwitz (Oswiécim), na Polónia, trabalhando de perto com diversos
investigadores sobre o Holocausto. No mesmo período, concebeu e implementou o
projeto Auschwitz in 1st Per-son/A Letter to Meir Berkovich, que juntou jovens
portugueses e polacos e que o levou uma vez mais à Polónia, às ruas de Oswiécim
e aos campos de concentração e extermínio.
Os Loucos da Rua Mazur foi o vencedor do
prémio LeYa 2017.
Quando as cinzas assentaram,
ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.
Paris, 2001. Yankel - um livreiro cego -
recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível
incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram. Eryk -
hoje um escritor famoso - está doente e não quer morrer sem escrever o livro
que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que
sempre viu muito para além da sua cegueira.
Ao longo de meses, a luz
ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado,
virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha;
uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e
alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser
como era.
Eva Weaver é escritora e arte-terapeuta.
Dedica-se também às artes performativas e é apaixonada por História.
Tal
como muitos alemães, é assombrada pelo impacto da Segunda Guerra Mundial, o que
a inspirou a escrever O Rapaz do Gueto de Varsóvia, publicado em mais de 13
países.
Vive atualmente em Brighton.
Um relato de guerra pelos olhos de uma
criança e do seu carrasco. Uma história emocionante sobre coragem e o poder do
perdão.
Baseado em factos reais
«Eu tinha 12 anos quando o casaco foi feito.
Nathan, o nosso alfaiate e querido amigo, começou a costurá-lo para o meu avô na
primeira semana de março de 1938. Esse foi o último ano de liberdade para
Varsóvia e para todos nós.»
Quando a Polónia é
ocupada pelos nazis, os judeus são escorraçados para um gueto imundo e
insalubre, aguardando um destino terrível. Entre eles está o jovem Mika, que,
depois da morte do avô, herda o seu casaco, descobrindo nos bolsos secretos um
grande tesouro: um fantoche. Apesar de ser apenas um simples fantoche de um
príncipe, transforma-se para Mika num símbolo de esperança. Inspirado pelo
projeto que o avô começara, o rapaz cria uma trupe de fantoches para animar as
crianças do gueto.
Elisabeth Gifford estudou francês e
religiões do mundo na Universidade de Leeds. Trabalhou como especialista em
dislexia e, depois de obter um diploma em Escrita Criativa pela Oxford OUDCE e
um Mestrado em Escrita Criativa na Royal Holloway College, deu início a uma
prolífica carreira de escritora, dedicando-se sobretudo aos romances inspirados
em momentos historicamente relevantes.
Profundamente apaixonados e prestes a casar, os estudantes
Misha e Sophia fogem da Polónia, procurando escapar à ocupação nazi da capital,
Varsóvia. Obrigados a regressar ao gueto, resta-lhes ajudar o mentor de Misha,
o Dr. Korczak, a cuidar das 200 crianças que vivem no seu orfanato,
conseguindo, assim, sobreviver.
Do
outro lado do muro, a violência aperta as suas garras em torno deste pequeno
oásis de esperança e bondade, criado pelo bom doutor de Varsóvia, e Misha e
Sophia são obrigados a separar-se e a enfrentar os seus piores medos sozinhos.
Mas, apesar de todos os esforços em preservar
alguma humanidade em pleno caos, numa manhã de agosto de 1942, o chamado
Pequeno Gueto é cercado pelas tropas das SS, com instruções para encaminhar os
seus ocupantes para Treblinka, o campo para onde quem vai nunca volta. O Dr.
Korczak não desiste da sua missão e recusa abandonar as crianças e funcionários
do orfanato, partindo com eles para o destino final.
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