A propósito deste dia, lembramos algumas famílias famosas na literatura.
Os Maias- Eça de Queirós
A ação de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia.
A ilustre Casa de Ramires- Eça de Queirós
A Ilustre Casa de Ramires incide sobre um tema que muitas vezes seduziu Eça de Queirós: o tema da História. Representado como autor de uma novela histórica, Gonçalo Mendes Ramires protagoniza uma reflexão sobre a escrita literária, sobre o passado da sua antiquíssima família e sobre os termos em que no presente é vivido esse legado.
https://queirosiana.wordpress.com/category/a-ilustre-casa-de-ramires/
Uma família Inglesa- Júlio Dinis
A história de amor entre Carlos Whitestone, filho de uma família de comerciantes ingleses, e de Cecília, a filha do guarda-livros na casa comercial dos Whitestone, num romance que tem como pano de fundo o Porto urbano do século XIX.
Os Buddenbrook- Thomas Mann
A obra acompanha a vida de quatro gerações dos Buddenbrook, uma próspera família de comerciantes no Norte da Alemanha, que tem várias características em comum com a do próprio autor.
No romance desfilam vivências da burguesia alemã entre nascimentos e funerais, casamentos e separações, ambições e rivalidades, êxitos e crises. A chegada da modernidade acompanha o declínio moral e económico da família.
A Saga - Sophia de Mello Breyner
Neste conto de Sophia conhecemos a história da família de Hans o jovem rapaz da illha nórdica de Vig, que sonha ser marinheiro contra a vontade do seu pai. Para realizar o seu sonho parte num cargueiro, rumo ao Sul. Na cidade do Porto é acolhido por um inglês que o trata como filho e o ajuda a singrar nos negócios. Hans casou com Ana, de quem teve seis filhos e transformou-se num dos comerciantes mais respeitados da cidade, cuja "palavra era de oiro". No entanto, Hans tem o profundo desejo de regressar à sua ilha de Vig e reconciliar-se com a sua família, desejo que nunca consegue concretizar.
Mulherzinhas- Louise May Alcott
O livro Mulherzinhas (1868-1869), escrito por Louisa May Alcott, ilustra vários valores familiares. A história da família March começa durante a Guerra Civil Americana, onde o pai vai combater, colocando a família numa situação económica muito difícil. As jovens da família March, Meg, Jo, Beth e Amy, tiveram que enfrentar o fato de serem pobres e não poderem ter aquilo que desejavam. Apesar de passarem por momentos muito difíceis, as raparigas sentem-se felizes por poderem contar com a sua mãe e irmãs. Em Mulherzinhas a família é uma parte muito importante da vida e tudo pode ser possível com o seu apoio.
Imagem do Filme " Little Women" de Greta Gerwig (2019)
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